INFRAESTRUTURA DESATUALIZADA: UMA MIGRAÇÃO NO INÍCIO
A Fujifilm trabalhava com uma infraestrutura 100% onpremise baseada em máquinas virtualizadas com VMWare, contava com EqualLogic, a partir do qual eram distribuídas todas as informações do banco de dados, e SAP B1 para tudo relacionado a business intelligence e reporting.
A ideia de migrar a infraestrutura da Fujifilm para a nuvem ocorre em meio a dois fatos convincentes: por um lado, a infraestrutura on-premise da empresa aproximava-se do fim do seu ciclo de vida; Por outro lado, o anúncio da SAP de que deixaria de oferecer suporte ao NetWeaver, o Enterprise Resource Planning (ERP) com o qual trabalhava na época.
Em relação ao segundo ponto, o dilema era migrar o ERP para SAP HANA, seja mantendo uma infraestrutura on-premise ou na nuvem. A balança pendeu para o Google Cloud no início de 2017, quando a SAP e o Google formaram uma parceria para disponibilizar o banco de dados e as ferramentas de programação da empresa alemã como serviços baseados em nuvem.
As soluções certificadas SAP oferecidas pela Google garantiram à Fujifilm uma infraestrutura segura com alta disponibilidade, recuperação de desastres e rede de baixa latência. Jesús Gómez Garduño, Gerente de TI da Fujifilm, acrescenta: “Outra questão importante é a segurança. Podemos trabalhar na nuvem com a certeza de que nossas informações nunca serão expostas a hackers ou mesmo à própria concorrência. É a primeira coisa em que pensamos."
Certamente, migrar para SAP HANA envolveu uma série de custos e o desenvolvimento de uma infraestrutura do zero. Assim, após o anúncio de que a SAP iria estender o suporte ao antigo ERP por mais alguns anos, a Fujifilm optou pelo GCP.
A SOLUÇÃO
SAP NetWeaver é o ERP onde são realizadas todas as operações administrativas. Era necessária uma máquina robusta para fornecer o nível de resposta necessário. Para isso foi contratada uma máquina com Google Compute Engine com quatro soquetes para uma boa resposta. Além disso, a distribuição das camadas de informações tratadas pelo ERP exigia discos rígidos (sólidos e mecânicos) para instalação do sistema operacional, executáveis, logs e memória swap. Desta forma, as partições puderam ser realizadas sem nenhum problema.
Gómez Garduño acrescenta: “As ferramentas e máquinas virtuais que o Google oferece oferecem muita versatilidade. Além disso, o custo não aumenta porque depende muito do uso e a RAM que usamos no início era de 26 GB, mais que suficiente para nós. A versatilidade desta infraestrutura é que você pode ajustá-la de acordo com suas necessidades e seu consumo.”
Atualmente, a Fujifilm possui seis máquinas, três para ambientes de produção e três para ambientes de desenvolvimento, “que é o que a SAP recomenda para trabalhar em máquinas GCP sob as melhores práticas”, observa Gómez Garduño.
BENEFÍCIOS PARA A FUJIFILM
“Hoje que temos uma contingência, não paramos as operações. A produtividade não diminuiu, não tivemos nenhum problema com a nossa infraestrutura e o faturamento não parou. Em suma, não deixámos de fazer negócios, o que mais nos preocupou”, sublinha Gómez Garduño.
Quanto ao papel de Xertica, Gómez Garduño destaca: “Os prazos foram cumpridos perfeitamente para concluir o projeto de migração. No momento em que definimos o prazo, faça de conta que na sexta iniciamos as operações com nossa infraestrutura on-premise e na segunda já estávamos trabalhando na nuvem como se nada tivesse acontecido. Naquilo que foi a estabilização do sistema, a Xertica esteve sempre presente no acompanhamento e monitorização. A verdade é que não nos sentimos sozinhos neste processo. Quando precisamos de suporte porque havia um ticket de alta prioridade, a Xertica respondeu imediatamente. “Não tivemos um único revés.”