Reorganização do negócio de comércio eletrónico no Grupo
A Intercorp Retail, seguindo o passo dado pela Intercorp Perú, é uma das pioneiras no processo de transformação digital das empresas no Peru. Em linha com isto, replicar a experiência do retalho físico num canal de e-commerce era um passo iminente a seguir. No passado, os canais de vendas online das três principais marcas da InRetail, Supermercados Peruanos (supermercados), Oechsle (lojas de departamentos) e Promart (home center), funcionavam de forma independente e com infraestruturas diversas.
Com o objetivo de centralizar a infraestrutura que suportava estes três e-commerce e automatizar processos com uma abordagem cloud, há cerca de doze meses, a gestão da InRetail decidiu desenvolver um ecossistema composto por dez squads no total, entre as quais a equipa de marketplace. “Atualmente, o marketplace desempenha um papel muito importante quando se fala em estratégias de e-commerce. No passado, todos os processos de backoffice que suportam as vendas através da plataforma de e-commerce eram geridos de forma descentralizada para as três marcas”, afirma Luis Alberto Urrelo, Subgerente de Arquitetura Digital da InRetail.
Com a inclusão do marketplace, iniciou-se o trabalho com foco em trazer novos vendedores fora daqueles contemplados no escopo dos produtos ou SKUs que anteriormente estavam incluídos nos três e-commerces citados. Assim, começou a ser criado um conjunto de vendedores externos que poderiam estar nos mesmos marketplaces destas três plataformas de e-commerce.
A plataforma certa para apoiar os novos mercados
Estabilidade e eficiência operacional são características que a equipe InRetail exige. Nesse sentido, foi utilizado o Google Cloud Platform (GCP), plataforma que tem facilitado tecnicamente que todos os marketplaces sejam uma vitrine de venda desses novos vendedores, não necessariamente relacionados ao grupo. Desta forma, a InRetail trabalha na automatização de processos para o desenvolvimento de soluções cloud, onde a Xertica, alavancada na tecnologia GCP, é uma grande aliada neste tipo de projetos.
Os marketplaces possuem uma plataforma centralizada a partir da qual são gerenciados os processos de backoffice. Esta plataforma está hospedada no GCP. Neste sentido, Luis Alberto Urrelo destaca: “Todo o backoffice que pode processar o parcelamento do pagamento, o checkout, o carrinho de compras que permite combinar produtos do Promart, Oeschle, Supermercados Peruanos (Plaza Vea e Vivanda) e outros vendedores, o processos combinados com pagamentos fracionados onde são feitas divisões de cada um desses pagamentos para que cheguem a cada uma das empresas respetivamente (incluindo vendedores externos), todos são processos que foram automatizados e que atualmente são suportados pela infraestrutura GCP ”. Urrelo acrescenta: “Portanto, para nós, serviços deste tipo são fundamentais e devem estar sempre disponíveis. Por isso, confiamos que estes serviços possam estar facilmente dentro da plataforma GCP, para que todos os dados possam ser aí processados e armazenados.”
Além disso, os marketplaces InRetail contam com um serviço de atendimento que atende o cliente 360º e trabalha com algumas soluções como rastreamento de ocorrências, trocas e devoluções, e uma série de processos de negócios que dão suporte ao processo de checkout e ao processo de compra de produtos. “Trabalhamos com Agora e Financiera Oh! como meio de pagamento e ambos oferecem suporte a todos os seus serviços por meio do GCP”, afirma Urrelo. Às três marcas citadas, somou-se o Real Plaza Go como empresa de aluguel de locatários. Porém, com a situação marcada pela COVID-19, o Real Plaza Go tornou-se um marketplace onde os lojistas atuam como vendedores.
Todas as squads que hoje pertencem ao ecossistema e que desenvolvem soluções nativas em nuvem com abordagem distribuída estão satisfeitas com a disponibilidade de serviços na plataforma GCP. “Temos a tranquilidade de saber que não precisamos investir tempo em nenhum tipo de atividade técnica que represente “apagar incêndios”, destaca Urrelo. E acrescenta: “Ao nível de serviço, recorremos à Xertica principalmente para fins de consultoria ou integração, e não para questões de suporte, o que fala muito bem da plataforma. “Não temos problemas com estabilidade operacional.”
O que vem por aí: mais iniciativas de comércio eletrônico baseadas no GCP
A InRetail mantém uma prática de melhoria contínua de seus processos e conta com tecnologia para esse fim. Nesse sentido, a empresa trabalha para melhorar seus processos transacionais com o objetivo de evoluir a experiência de compra e pós-venda do cliente, com uma capacidade de compra potencializada pelo histórico de cada usuário. “Para que não seja gerada diversidade tecnológica e/ou descentralização dos processos de automação no desenvolvimento de software, contar com o GCP tem um papel fundamental”, conclui Urrelo.
Cada uma das iniciativas que se incorporam ao ecossistema InRetail, sendo digitais e nativas em nuvem, buscam sempre trabalhar com PaaS, buscando assim que a primeira referência na hora de automatizar a operação de serviços digitais ou resolver qualquer problema seja o GCP.